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Dicionário do investidor: Gestão ativa e passiva

Tempo de leitura: 2 minutos

Índice

Na maratona da rentabilidade, dois conceitos disputam a preferência dos investidores. Entenda a diferença entre gestão ativa e gestão passiva e defina a melhor a estratégia para cruzar a linha de chegada com seu fundo de previdência.

Dicionário do investidor: Gestão ativa e passiva

O mundo dos investimentos às vezes se parece muito com o dos esportes. Para explicar a diferença entre os fundos passivos e ativos, vamos recorrer a uma das modalidades mais antigas do mundo: a maratona.

De forma bem resumida, fundos passivos são aqueles que tentam acompanhar seus parâmetros de desempenho (ou benchmarks) na corrida dos investimentos. Se o benchmark chegar em primeiro lugar, ótimo, medalha de ouro. Mas se chegar em terceiro e só ganhar medalha de bronze, tudo bem também. O importante para o gestor é ter replicado ao máximo o desempenho da referência e entregar o prometido ao investidor.

A diferença na prática

Imagine que você escolheu um fundo de previdência privada que replica nosso principal índice de ações, o Ibovespa. Nesse caso, o gestor vai escolher as mesmas ações que formam o Ibovespa. Se o índice subir 15% no ano, seu fundo vai render muito próximo dos 15% (a diferença nas rentabilidades se dá pelos custos associados à investimentos via fundo). Mas se cair 5%, seu investimento também cai. Assim funcionam os fundos passivos.

Já os fundos ativos são diferentes. Neles, os gestores só pensam em superar seus benchmarks: por que se contentar com a medalha de bronze se o ouro também pode ser conquistado, não é mesmo? Para isso, eles buscam ativamente oportunidades de investimento, inovações nas estratégias de alocação de recursos e diversificação da carteira.

Benchmark: por que são importantes

O benchmark é um parâmetro de referência. Os mais conhecidos do mercado são a taxa CDI — usada geralmente nos modelos de remuneração de aplicações de renda fixa — e os índices Ibovespa e IBX, no caso dos produtos de renda variável.

Fundos com gestão ativa querem sempre “bater” esse benchmark. Superar a referência. Chegar na frente. É por isso que alguns cobram dos clientes taxas de administração mais altas e também taxa de performance (sim, tanto esforço em busca de mais rentabilidade tem seu preço).

Esses fundos vão exigir que os gestores, assim como os maratonistas, suem a camisa para obter maior rentabilidade: as movimentações do mercado, da economia e da política deverão ser acompanhadas bem de perto por quem está administrando seu dinheiro. Já a gestão passiva não demanda tanto esforço do gestor.

Gestão ativa e passiva: qual combina com você

Um fundo de gestão ativa pode ser mais ou menos arriscado do que o índice de referência. Inclusive, seu comportamento pode não ter nenhuma ligação com o desempenho de nenhum índice de mercado, os chamados fundos de retorno absoluto. Desta forma, antes de optar pelo fundo que é o mais adequado ao seu perfil, é necessário avaliar como o fundo de gestão ativa se comportou ao longo do tempo e o que ele se propõe (em termos de objetivo de retorno e volatilidade).

Fundos passivos vão acompanhar movimentos de mercado, sem aumentar as apostas em um ativo específico ou outro, por uma taxa mais baixa. Logo, se você está mais otimista, de forma geral, com aquela classe de ativos que o índice que o fundo passivo está referenciado, você tende a colher bons frutos dentro do horizonte de tempo previsto.

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