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Tempo de leitura: 4 minutos

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Especialistas da Icatu Vanguarda explicam como equilibrar a carteira de previdência para buscar a melhor rentabilidade diante das perspectivas do novo ano. Leia aqui.

Se o ambiente é propício para uma classe de ativo, aumentamos a exposição, mas são ajustes finos. A correta definição da alocação estrutural responde por 90% do retorno no longo prazo. As alocações mais táticas representam 10%”,
Bruno Horovitz.

Como equilibrar a carteira de previdência para buscar a melhor rentabilidade diante das perspectivas do mercado e do perfil do investidor? Esse foi o tema da live com especialistas da gestora Icatu Vanguarda: Bruno Horovitz, sócio responsável pela área comercial, e Fernando Palermo, gestor de multi-estratégias. O encontro foi realizado no dia 14 de janeiro e mediado por Talita Raupp da área de produtos previdência da Icatu Seguros, e transmitido gratuitamente pelo YouTube da Icatu.

Os executivos falaram sobre as melhores estratégias diante das expectativas de recuperação da economia e das novas alternativas de investimento do mercado, representadas pelos três fundos recém-lançados da Icatu. Um deles é o Minha Aposentadoria 2050, voltado para investidores que desejam se aposentar ou tem a intenção de resgatar o dinheiro daqui há 30 anos. O segundo é o Fundo de Fundos de Previdência (também conhecido como FOF, “fund of funds”, em inglês), que conta com uma equipe especializada para fazer a composição e a escolha dos melhores gestores e fundos do mercado. Por fim, o Fundo de Dividendos, já conhecido no mercado e agora também disponível em previdência, para participantes qualificados com a alocação em até 100% em ações.

Recuperação cíclica

Fernando iniciou o debate falando sobre o cenário econômico global. Segundo ele, o ambiente externo é bastante favorável: “Os pacotes de estímulo dos governos foram muito positivos, gerando até aumento de poupança por parte da população”. O amplo pacote monetário dos bancos centrais ao redor do mundo e a expectativa de continuidade desses incentivos traz um ambiente de retomada cíclica da economia. Isso leva, por exemplo, a uma provável alta das commodities, beneficiando países emergentes como o Brasil. “Se fizermos o dever de casa, mantivermos a disciplina fiscal, o teto de gastos, o ano tem tudo para ser positivo nos mais variáveis ativos brasileiros”, disse o executivo.

Segundo Fernando, mesmo com o desemprego e o fim do auxílio emergencial, precisamos ter em conta que o Brasil foi uma das economias emergentes que menos sofreu e a que mais rápido se recuperou. Uma das consequências disso é a inflação. “Com essa retomada cíclica, é razoável a retirada de estímulos por parte do Banco Central e uma ‘moderação’ dos juros”, lembrou. “Acreditamos que os títulos públicos pré-fixados terão performance positiva ao longo do ano”, afirmou.

Para Bruno, retomadas cíclicas costumam beneficiar os países emergentes. Mas o que vai determinar se os ativos de risco do Brasil estarão na ponta é o andamento da agenda de reformas. A não ser que tenhamos uma ruptura muito grande – se deixarmos de lado as reformas, ultrapassarmos os tetos fiscais, incidirmos em pedaladas fiscais – que não é o cenário esperado, todas as classes de risco tendem a se beneficiar. “A grosso modo, o que a história nos diz é que geralmente essas recuperações cíclicas falam mais alto do que a situação microeconômica específica de um país”, explicou.

Fundos estrangeiros

Outro tema do encontro foi a possibilidade de balanceamento das carteiras com fundos estrangeiros, alternativa disponível no novo FOF da Icatu. Sobre esse fundo, Fernando explicou que a estratégia do produto é uma alocação estrutural baseada na visão macro e em estudos, de forma a conseguir o melhor retorno ao longo do tempo, com o mínimo de volatilidade possível, selecionando gestores específicos de determinados segmentos. “Uma parcela relevante do novo FOF é esse investimento no exterior. O investidor brasileiro entende cada vez mais que a diversificação é um fator importantíssimo para montar qualquer tipo de carteira e o FOF PREV segue nessa direção”, disse. A profunda experiência nos mais variados segmentos é um dos grandes diferenciais da Icatu Vanguarda, que possui hoje quase R$ 30 bilhões sob gestão, sendo R$ 12 bilhões só em previdência.

Ajuste fino

Respondendo a uma pergunta do público sobre a possibilidade de pesar mais a mão em renda variável ou em títulos do tesouro nesse momento, Fernando explicou: “Em uma recuperação cíclica, é natural que a renda variável se beneficie um pouco mais, mas sempre defendemos a diversificação”. Bruno lembrou da importância do investidor montar seu portfolio com base nos seus diferentes objetivos de vida ao longo do tempo. “Se o ambiente é propício para uma classe de ativo, de forma tática vamos aumentar a exposição, mas são ajustes finos. Estudos dizem que a correta definição da alocação estrutural da carteira responde por 90% do retorno no longo prazo. Essas alocações mais táticas representam 10% do resultado”, complementou.

Eles falaram também sobre a importância de entender a dinâmica dos fundos data-alvo, como os da família Minha Aposentadoria da Icatu. “Para pessoas que têm objetivos específicos claros para o futuro, esse modelo tem se mostrado imbatível’, disse Bruno. Considerando que esses fundos foram lançados na década de 90, nos EUA, de 20 a 25% das reservas de previdência já estão em produtos data-alvo e os dados indicam que de 60 a 70% dos novos aportes são direcionados para fundos com essa estratégia. Basicamente o que esse fundos fazem é compor uma diversificada carteira de investimentos ótima para um objetivo numa data específica, considerando a diminuição do risco ao longo do tempo, de forma automática. O fundo data-alvo segue o que foi desenhado para o longo prazo, tendo uma alocação específica para cada ano.

Novo fundo Dividendos

Sobre o segmento imobiliário, Bruno explicou que essa classe de ativos tende a manter uma remuneração real interessante, e que já faz parte da composição dos fundos data-alvo da Icatu Vanguarda, por exemplo. O mesmo vale os fundos do tipo Dividendos. Recentemente, a gestora lançou um produto desse tipo para proponentes qualificados. A estratégia do novo fundo tem como objetivo um retorno real e consistente ao longo do tempo. “Temos uma preocupação muito grande com a preservação de capital, principalmente em cenários turbulentos”, disse ele. Sob a ótica da volatilidade, de forma geral, a estratégia do fundo de dividendos da Icatu Vanguarda tende a ter de 20 a 25% menos de risco do que a Bolsa, suavizando as quedas. Dado o atual ambiente de juros baixos e a tendência de mais exposição em ativos de risco, a Icatu Vanguarda está muito otimista com esse lançamento.

No final do encontro, eles falaram sobre os aspectos comerciais dos novos fundos, como as taxas de administração, regras de entrada, aporte esporádico, cotização de resgate e disponibilização dos recursos, entre outros detalhes.

Aproveite para assistir o encontro na íntegra. Clique aqui: https://www.youtube.com/watch?v=F7rAeJy-3oQ&t=3s

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