Se você trabalha como PJ ou MEI, provavelmente já se fez essa pergunta: “o que pode acontecer se eu ficar doente e não puder trabalhar?”.
A resposta, infelizmente, não é das mais animadoras. Diferente dos trabalhadores com carteira assinada, quem atua de forma independente não conta com benefícios garantidos como auxílio-doença, estabilidade no emprego ou o suporte de um salário caindo na conta todos os meses.
E isso é mais comum do que parece.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em média, um trabalhador brasileiro pode se afastar do trabalho por doença ou acidente ao menos uma vez a cada 5 anos. Para quem é PJ, esse afastamento significa uma única coisa: zero entrada de dinheiro.
Neste artigo, vamos mostrar como funciona essa realidade para profissionais independentes, os limites de contar apenas com o INSS, e como a cobertura de Diária por Incapacidade Temporária (DIT) pode ser a diferença entre manter sua vida financeira em ordem ou passar por dificuldades em um momento de vulnerabilidade. Entenda.
Por que o PJ fica desamparado quando adoece?
Quem trabalha sob regime CLT tem direitos garantidos: até 15 dias de afastamento são pagos pela própria empresa e, a partir disso, o INSS assume os pagamentos. Já no caso dos profissionais PJ, autônomos ou liberais, a realidade é diferente:
- Não existe estabilidade ou salário garantido em caso de afastamento.
- Não há cobertura fixa de auxílio-doença pelo INSS (a não ser que o profissional contribua por conta própria, e ainda assim com limitações).
- O risco é individual: se você não trabalha, não recebe.
Dados do IBGE informam que cerca de 32,5 milhões de trabalhadores brasileiros atuam como autônomos informais (sem CNPJ) ou trabalham sem carteira assinada no setor privado. Esse grupo representa 31,7% dos trabalhadores empregados que estão suscetíveis a interromper suas atividades por motivos de saúde.
Para esses casos, a ausência de proteção financeira leva muitos a consumir reservas, vender investimentos ou até se endividar para manter as contas em dia.
O papel do INSS: importante, mas certas restrições
Vale destacar que o INSS tem um papel fundamental na proteção social do trabalhador brasileiro. No entanto, para quem atua como PJ ou MEI, existem restrições importantes:
- O MEI, por exemplo, pode ter direito ao auxílio, mas precisa ter pelo menos 12 meses de contribuição em dia.
- O valor do benefício, na maioria dos casos, equivale a um salário-mínimo (R$ 1.412 em 2025).
- Para quem tem um padrão de vida mais alto, essa quantia dificilmente cobre todas as despesas fixas e variáveis.
Ou seja: contar apenas com o INSS pode não ser suficiente para manter a qualidade de vida caso você precise se afastar por semanas ou meses. Por isso, é cada vez mais comum e prudente que PJs busquem soluções complementares de proteção.
O que é a cobertura DIT (Diária por Incapacidade Temporária)
A Diária por Incapacidade Temporária (DIT) é uma cobertura de seguro que garante ao segurado o pagamento de um valor diário enquanto ele estiver impossibilitado de trabalhar por doença ou acidente.
Imagine este cenário:
- Você é desenvolvedor PJ e fatura R$ 15.000 por mês.
- Descobre que precisa passar por uma cirurgia na mão.
- O afastamento será de 45 dias.
Nesse período, sem cobertura, você teria zero entrada de dinheiro. Ainda assim, as despesas continuam:
- Prestação do apartamento;
- Escola dos filhos;
- Conta de luz, água, internet, supermercado.
Agora imagine que você tem um seguro com cobertura de DIT com cobertura de R$ 15.000. Por cerca de R$ 200 mensais, valor menor do que muitos gastos com lazer, você estaria protegido. Dessa forma, o seguro assumiria a renda, permitindo que você se recupere sem comprometer seu futuro financeiro.
Números que mostram a importância de se preparar
- Segundo o IBGE, mais de 25% da população ocupada no Brasil atua como trabalhador por conta própria ou PJ (dados de 2024).
- Apenas 8% dos PJs afirmam ter algum tipo de seguro de renda para proteção em caso de afastamento (Sebrae, 2023).
- O Banco Central mostrou em seu Relatório de Economia Bancária (2023) que quase 50% dos brasileiros não teriam reservas suficientes para cobrir um mês de despesas sem renda.
- Já a FGV (Fundação Getúlio Vargas) apontou que o custo médio mensal de um profissional PJ nas capitais brasileiras gira em torno de R$ 10.000 a R$ 15.000, somando despesas pessoais e profissionais.
Esses números deixam claro: depender exclusivamente de reservas ou do INSS pode não ser suficiente, infelizmente.
Alternativas de proteção financeira para o PJ
Existem dois caminhos principais para quem quer se proteger de imprevistos de saúde:
1. Criar uma reserva financeira
Manter uma reserva de emergência equivalente a pelo menos 6 meses do seu custo de vida é essencial.
Essa estratégia é recomendada por planejadores financeiros, mas pode ser difícil de construir rapidamente, especialmente para quem está começando a empreender.
2. Contratar um seguro de renda com DIT
O seguro com cobertura de Diária por Incapacidade Temporária garante a proteção. Com ele, você não precisa esperar acumular meses de reservas e pode continuar arcando com suas despesas mesmo durante o afastamento.
Icatu Seguros é especialista em proteger sua renda e seu futuro
Então, se você é PJ ou MEI, a pergunta “fiquei doente, e agora?” não pode ficar sem resposta. A cada dia cresce o número de brasileiros que optam por esse modelo de trabalho, e com ele vem também a necessidade de pensar em segurança financeira.
O INSS é um recurso importante, mas tem suas delimitações. A cobertura DIT funciona como uma rede de proteção personalizada, garantindo que sua renda esteja assegurada em momentos de imprevisto.
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