De frente com o gestor: Conheça a Capitânia

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Capitânia: bom desempenho, mesmo em mar revolto

Para ajudar você a tomar as melhores decisões em relação à sua previdência, continuamos mostrando as gestoras parceiras da Icatu e suas mais variadas expertises. Dessa vez, você vai conhecer a Capitânia, especialista em crédito privado.

Quem apresenta a gestora é Carlos Simonetti, sócio e diretor de relacionamento com investidores e produtos da Capitânia, que começa a entrevista contando a história da gestora paulistana, que se confunde com sua própria história. Afinal, ele está lá desde 2012.

“A Capitânia é uma das gestoras de recursos mais longevas do mercado. Foi fundada em 2003 por ex-executivos do Bank of America, logo depois que o banco de investimentos deixou o país. No início, nosso foco foi até mais fundos multimercado. E, com o tempo, a estratégia de crédito foi ganhando espaço”, recordou Simonetti.

Desde 2008, a Capitânia fazia majoritariamente a gestão de fundos tradicionais de crédito e imobiliários. Já a partir de 2017, a gestora se voltou também para a previdência. Aqui na Icatu, eles são responsáveis por dois fundos.

O primeiro é o Capitânia Previdence Advisory Icatu, que desde a sua criação, em fevereiro de 2017, rendeu 120% do CDI.

Já o segundo é o Capitânia Credprevidência Icatu. Assim como o primeiro, esse fundo é conservador, mas com uma pequena pitada de risco. Desde o seu lançamento, em maio de 2017, o fundo obteve rentabilidade de 140% do CDI.

Simonetti o classifica como “conservador moderado” e conta o motivo: “Eu digo que é um conservador moderado porque temos um limite de até 10% para alocar em cota de fundo imobiliário, que é a segunda linha de negócios da gestora.”

E continua a explicação: “O fundo imobiliário tem liquidez em bolsa, então tem uma volatilidade maior. Desde que implementamos no fundo, agregou um retorno excedente bem interessante. A gente acredita que vai continuar agregando.”

Ele destaca que o perfil dos dois fundos é ideal para quem investe para a aposentadoria. “Você está correndo um risco relativamente contido, com um histórico de retorno competitivo. Dado esse perfil, no nosso fundo a gente consegue ter um histórico de rentabilidade acima do CDI, com baixa volatilidade e risco supermonitorado e contido”, avaliou.

O que é um fundo de crédito privado

Quando investimos em um fundo de crédito privado, estamos “emprestando” dinheiro para empresas.

Para ser considerado de crédito, um fundo deve investir mais de 50% do seu patrimônio líquido em ativos como debêntures, CRAs e CRIs, entre outros.

Fundos de crédito privado são diferentes, por exemplo, de fundos DI, que aplicam a maior parte de seu patrimônio em títulos públicos.

Queridinho dos investidores

As sucessivas altas da taxa básica de juros, a Selic, tem feito com que muitos investidores voltem a olhar com mais atenção para a renda fixa – sobretudo os fundos de crédito privado.

Hoje, a Selic está em 4,25% ao ano, mas o mercado e o boletim Focus, do Banco Central, projetam que estará em mais de 6% até o final de 2021.

Como resultado, a captação de recursos em fundos de crédito privado disparou nos últimos meses. E a expectativa da Capitânia é que o retorno previsto para esse tipo de ativo se aproxime de dois dígitos ao ano.

Vantagens fiscais

Além do baixo risco e da rentabilidade ficando cada vez mais atrativa, Simonetti também chama a atenção para mais benefícios que os fundos de previdência oferecem aos clientes em comparação com os fundos tradicionais: os fiscais.

“É uma vantagem muito significativa. Postergar o imposto no longo prazo tem um efeito fantástico, é um diferencial dos fundos de previdência aberta, assim como você pagar só 10% se optar pela Tabela Regressiva”, ressaltou.

Marinheiro experiente

A Capitânia tem muito o que ensinar porque aprendeu bastante nos últimos 18 anos. Durante a conversa, Simonetti falou sobre esses aprendizados.

O primeiro é privilegiar ativos com garantia. “Em 2015 e em 2016, com a crise econômica, tínhamos estagflação, setor imobiliário ‘apanhando’ muito, pessoas devolvendo imóveis, recuperação judicial de uma série de incorporadoras. E uma tese nossa se provou acertada: a de privilegiar os ativos colaterizados.”

Ele continuou: “Tínhamos um CRI [Certificado de Recebível Imobiliário, um título de crédito emitido por imobiliárias] da PDG lastreado em 200 apartamentos prontos, em estoque. Então, a PDG entrou em recuperação judicial. Os credores quirográficos (clean) não receberam nada até hoje, quase cinco anos depois. Mas a gente já vendeu 190 apartamentos. Trouxemos para casa mais de 90% do principal. Então, isso foi um acerto: privilegiar ativos colaterizados.”

Ativos colaterizados são aqueles que oferecem uma garantia real ou financeira para a credora, ou seja, a gestora do fundo de investimento. Tudo para reduzir o risco.

“Se tiver algum problema com o tomador de recursos, se ele não honrar a dívida, a gente executa a garantia e toma o imóvel para tentar vender e trazer o dinheiro de volta para a gestora”, completou Simonetti.

Para minimizar possíveis perdas, a Capitânia tem uma política de controle com uma série de variáveis: “A gente olha a capacidade de pagamento, a estrutura de capital das empresas e o negócio como um todo. E sempre que possível, especialmente nos segmentos de infraestrutura imobiliária, vamos ter alguma garantia vinculada que dá mais robustez à dívida. Como uma segunda frente de defesa, se houver algum problema.”

Segundo ele, outro acerto da Capitânia ao longo dos anos foi diversificar: “Dos R$ 12 bilhões sob nossa gestão, pelo menos R$ 3,8 bilhões são de previdência aberta. Temos bastante dinheiro de fundo de pensão também. Para essa longevidade, a diversificação foi muito importante. Ter o pé em várias canoas”, pontuou.

Aposta no longo prazo

A gestora considera a aposta na previdência aberta uma ótima estratégia, que traz resultados positivos até em momentos de maior incerteza. Em 2019, por exemplo, enquanto nos fundos tradicionais de mesmo tipo os recursos foram resgatados em grande volume, nos de previdência os clientes mantiveram seus investimentos. “O último trimestre de 2019 não foi trivial para crédito privado, mas nós performamos bem e praticamente não sofremos aqui na Capitânia com os fundos de previdência aberta”, relembrou.

O comportamento dos investidores de previdência também fez diferença em 2020. “Por mais que a gente tenha tido uns três ou quatro meses com mais resgate do que aplicação, esse movimento foi muito mais contido do que tivemos em outros fundos tradicionais de crédito privado. Ficamos felizes em ver nesses dois testes que o investidor da previdência foi mais ‘comportado’ do que nos fundos tradicionais.”

Salto dos recursos geridos

Ao observarmos o gráfico com o crescimento do patrimônio administrado pela gestora desde que foi criada, chama a atenção o salto ocorrido entre 2017, quando havia R$ 2,9 bilhões sob gestão, e 2018, ano em que esse valor dobrou, chegando a R$ 5,8 bilhões.

Somente de 2017 a 2021, o salto foi de mais de 300%. “O crescimento mais expressivo do patrimônio gerido pela Capitânia, a partir de 2017, começou com a previdência aberta, com fundos em parceria com a Icatu. Estamos muito satisfeitos com os fundos de previdência”, comemorou Simonetti.

Com 31 fundos ativos, não dá para olhar para o “barco” da gestora sem reconhecer o mérito de seus marinheiros. Simonetti sabe disso. “Em uma gestora de crédito privado, o pilar principal é a equipe. O mais importante são as pessoas.”

Hoje, a Capitânia tem 24 profissionais trabalhando na gestão dos fundos de crédito privado e imobiliário, com nove anos de casa em média. Só na equipe de crédito privado, são oito analistas. Todos sempre de olho nos instrumentos de navegação e no horizonte.

Deseja conhecer mais a Capitânia? Acesse aqui.

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